terça-feira, 22 de junho de 2010

Comida

Comida é água
Bebida é pasto
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?
A gente não quer só comida
A gente quer comida, diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída para qualquer parte
A gente não quer só comida
A gente quer bebida, diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida como a vida quer
Arnaldo Antunes/Sérgio Brito e Marcelo Fromer



Acordei cedo. 07:30. Decidi convidar uns amigos para jogar tênis. Saímos vestidos à caráter. A quadra pública estava cheia. Desistimos. Fomos à procura de um bar. 09:30. Titubeamos por um instante. Decidimos ficar. Botequim elegante. Mesas na calçada. Balcão com acepipes. Prateleira repleta de água ardente. Pedimos “a outra”. Cerveja apresentada pelo dono da bodega. Bom vendedor esse cara. A cerveja estava gelada e gostosa.

22:00. Combinei de sair com amigos. Pusemo-nos a caminho do bar recém inaugurado. Um casarão antigo. Reestruturado. Ambiente agradável. Conseguimos mesa para sentar. O lugar estava disputado. 22:30. Pedimos comida. A cerveja não chegava. Levantei da mesa para pegá-la. A garçonete disse que fazia questão que eu sentasse para servir-me. 23:30. A comida não chegou à mesa. Meu amigo, gentilmente, levantou-se algumas vezes para buscar mais cervejas. 23:45. A comida chegou. Eram temakis. Preparação típica japonesa. Peixe fresco, arroz, maionese, cebolinha, enrolados em folha de alga formando um cone. Desilusão. O peixe era enlatado. O problema não é comida em conserva . A criação é do chef, mas por ser releitura de um prato clássico, deve estar evidente para o cliente no cardápio. Comemos um picado de carne com pimentão e molho de ostra. Não me lembro o nome do prato. Muito pimentão, pouca carne e molho de ostra. 00.15. Pedimos a conta. 00.35. Um amigo, exaltado, gritou pela conta. 1:00. Conseguimos pagar. O funcionário do caixa estava confuso, mesmo com uma calculadora nas mãos.

Saí com pressa. Estava atrasadíssimo para a fuzarca na casa de um amigo. Decidi terminar a noite em um lugar que conheço. Sem riscos. 1:30. Fui recebido com beijos e abraços. Adentrei a sala de jantar e vi rostos familiares e alegres. Na mesa, queijos com geleia, damascos, castanhas, torradas, vinhos, uísques. No fogão, um caldo de tomate. Estonteante. O sabor da fruta preservado, sem acidez. Todos se reuniram em volta do fogão para saborear e contar histórias. Fui para a varanda fumar um cigarro e escutar o barulho da chuva. 5:30. Deixei a casa com pesar. Assisti o sol nascer. Adormeci.

Hora de fazer

Torta de Polenguinho
Massa
4 polenguinhos
3 ovos
2 copos de leite
½ copo de óleo
1 copo de farinha de trigo

Recheio

Mussarela, presunto, tomate e cebola, sal, pimenta branca moída, azeite e queijo parmesão a gosto.

Bata os ingredientes da massa no liquidificador. Unte a forma e coloque a metade da massa. Faça uma camada de mussarela, presunto, cebola e tomates. Tempere com sal, pimenta e azeite. Coloque o restante da massa por cima e depois rale queijo parmesão. Leve ao forno preaquecido até dourar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário