quarta-feira, 12 de maio de 2010

Influência dos imigrantes na culinária brasileira

“A polenta fica melhor quando preparada em panela de bronze.”

Carluccio


Fazendo uma análise do Sudeste brasileiro, é possível enxergar a influência da comunidade europeia no Brasil. São Paulo é fortemente marcado pela colonização italiana; o interior paulista mantém hábitos italianos: as casas em dia de domingo são perfumadas com tomate fresco do molho das macarronadas ou da polenta.

Embora a capital paulista possua imigrantes de muitas partes do mundo, podemos destacar a forte influência italiana e asiática.

Os bairros da Bela Vista e Moóca são recheados por cantinas e pizzarias, festa italiana nas ruas, centenárias padarias típicas italianas, empórios, entre outros comércios trazidos pelos italianos.

Não muito longe da Bela Vista, chegamos ao Bairro da Liberdade onde a cultura oriental predomina. Destaca-se a alimentação, e é desnecessário enumerar os restaurantes orientais e feiras de rua que servem rolinho primavera, yakissoba, bolinho de polvo e camarão, entre outras delícias.

Hora de fazer

Polenta

200 g de fubá
1 litro de água mineral
1 colher de sopa de azeite
Sal e pimenta branca a gosto

Dilua o fubá na água fria. Acrescente azeite, sal e pimenta. Leve ao fogo médio até engrossar; então, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 40 minutos, mexendo constantemente para o fubá não grudar no fundo da panela.

Para os leitores que acompanharam a matéria da semana passada, a galinha ao molho de vinho é uma ótima sugestão; molho de tomate com linguiça caseira, pernil assado com ovo frito com a gema mole (que nenhum médico ouça esse cozinheiro maluco).

No tempo dos romanos, a polenta era um mingau feito com farinha de vários grãos e legumes; hoje, é feita com a farinha de milho amarela ou branca. Na Itália, a polenta é descrita como mingau de qualquer grão, como, por exemplo, polenta de feijão. Também podemos utilizar a polenta para outras preparações. A sobra da polenta pode ser frita para acompanhar uma cerveja ou consumida fria no café da manhã, e por que não na brasa da churrasqueira? Para enformar as sobras, coloque a polenta em uma forma de modo que alcance no mínimo 3cm de espessura; deixe-a esfriar e corte-a no formato desejado para fritar, comer fria ou na brasa.

Referências Bibliográficas

CARLUCCIO, Antonio. Cozinha italiana completa. Tradução de Leonardo Antunes e Sheila Mazzolenis. São Paulo: Globo, 2006.
HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janerio: Objetiva, 2009.

3 comentários:

  1. Respostas
    1. a seu chatão respeita as publicações dos outros!!!!!!!!

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  2. eu achei legal pois fala de uma receita que pode ser feita em casa

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